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Sustainability Analysis: Ambev

Julio F. Campos Originally published in 2018 Recently  Ambev presented its product AMA, which is nothing more than bottled water with a sustainability appeal based on the proposal to donate 100% of its profit from the product sale as a Cause Marketing approach (How Cause Marketing is another way to divert attention to the real problem of consumerism and its hidden costs, as keep consumers consuming or “pretending” to aid to solve a problem created by the market itself, won’t be discussed here). What will be discussed is: a) does a company such as Ambev needs to create a new product to present itself as sustainable?; b) how sustainable it really is when it comes to water, probably the most valuable natural resource today? AMA As stated AMA is a brand of bottled water which has 100% of its profit donated to a program aimed to deliver water to isolated communities in Brazil. With a US$0.54 / 500 ml price tag, it fits within market range for bottled waters.    With a w

Por que o maior obstáculo para a sustentabilidade corporativa é a linguagem financeira.

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Julio Campos Em recente artigo publicado na Época Negócios se discute qual seria o maior obstáculo para o avanço da sustentabilidade corporativa. O texto pode ser resumido na observação de que os envolvidos com a área de sustentabilidade carecem de capacidade para traduzir suas demandas em valores que a corporação, com enfoque particular para o financeiro, possa compreender. Resumidamente, segundo o autor, conclui-se que “Não saber como articular os benefícios financeiros de projetos de sustentabilidade é o maior obstáculo da sustentabilidade corporativa.” . Esta é de fato uma deficiência, pois não é comum nos cursos de formação o ensino das disciplinas necessárias para esta interface nas comunicações, o que nos remete à velha discussão sobre pessoas falando línguas diferentes. No entanto, embora apresente pontos que de fato são pertinentes para a questão da sustentabilidade, a conclusão está equivocada, pois reduz a sustentabilidade estritamente aos limites físicos da

A Missão dos Relatórios de Sustentabilidade: A GRI e o caso da Vale

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Julio F. Campos Penso ser desnecessário comentar sobre a recente tragédia causada pela Vale em Brumadinho, a qual resultou até o momento em uma centena de mortos. O que se questiona aqui é a validade, efetividade ou mesmo a conexão com a realidade dos relatórios de sustentabilidade corporativos, no caso a GRI, da qual a Vale ostenta o selo Gold. Mas antes se faz necessária uma breve revisão histórica dos eventos. Ainda em 2013 a Samarco, joint venture entre a Vale e BHP, tinha conhecimento sobre um relatório alertando quanto à problemas na baragem em Bento Rodrigues, o qual indicava o risco da  barragem. Em 2015 o risco se converteu em realidade com o rompimento da barragem resultando na morte de 15 pessoas, a destruição do Rio Doce e a contaminação da região costeira. Até o momento os sobreviventes da tragédia ainda sofrem com o descaso da empresa em assumir sua responsabilidade indenizatória. O prévio relatório de 2013 apontando o risco da barragem foi

Sustentabilidade, inovação e a lição de Elon Musk

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Julio F. Campos O que podemos aprender com Elon Musk para termos modelos de negócios mais sustentáveis? “Sustentabilidade custa caro” “Inovação custa caro” Custo. A primeira palavra que muitos ouvimos das empresas quando se fala em sustentabilidade e inovação. Elon Musk é hoje o mais conhecido e invejado exemplo de sucesso em inovação e caso máximo de empreendedorismo. Pavimentando as estradas de três grandes avanços, veículos elétricos, veículos autônomos e sua revolucionária geração de foguetes, irá constar nos livros de história, no mínimo, como um novo Von Braun, este responsável por colocar o homem na Lua enquanto Musk é o nome que nos levará à Marte. Muitos empresários querem saber o segredo por trás de seu sucesso, mas poucos de fato procuram as informações que o explicam. Como veremos, é mais simples do que parece. Mas qual a relação disto com sustentabilidade? O que Musk pode ensinar? Antes de entender isso, vamos falar de dois problemas relativos à condu

Compreendendo a sustentabilidade, o estilo Hawking.

Julio F. Campos Após a minha última publicação , recebi um comentário do leitor muito interessante sobre o motivo de tudo sobre a sustentabilidade é tão complicado e formal. Como exemplo, o leitor apresentou o caso de Stephen Hawking (daí o título do post), ao qual eu poderia adicionar uma lista enorme de outros cientistas, que é capaz de traduzir suas pesquisas mais complicadas para uma forma fácil de entender para a comunidade cientificamente analfabeta. R espondi que, sendo um campo multidisciplinar, a sustentabilidade exige a explicação de uma série de conceitos de um grande número de campos científicos. O que é demorado e complexo quando considerado a vasta gama de níveis de conhecimento do público. N o entanto, não é impossível. Paradoxalmente, a sustentabilidade, ou melhor, o que fazer para ser sustentável, pode ser apresentada em apenas duas frases. Aqui estão eles: Para explicar a sustentabilidade às empresas:   "Não existe crescimento sustentável" Para expli

As Cinco Qualidades do Profissional de Sustentabilidade

Julio F. Campos Neste artigo vou abordar quais qualidades um profissional possui para trabalhar com sustentabilidade. Como uma rápida busca na internet resulta em uma boa quantidade de textos semelhantes, decidi abordar o tema através de outro viés. Facilmente alguém irá encontrar recomendações sobre o perfil considerado ideal para atuar em sustentabilidade, entretanto esse perfil é o perfil considerado ideal pelo mercado corporativo. Por este e outros motivos ,  não vou abordar o perfil do profissional de "sustentabilidade"corporativo. Não farei então uma comparação entre este profissional e o perfil buscado pelo mercado, uma rápida busca na internet permite localizar o último. Deixo para o leitor fazer esta análise autocrítica. Frequentemente vejo recém-formados em diversas áreas ambientais insatisfeitos com seus trabalhos, pois não podem executar as propostas que sabem serem necessárias, tendo que se moldar às necessidades da empresa e não da sustenta

Quando a Sustentabilidade vai a Lugar Nenhum: A Conferência Ethos - 360 Graus de 2016 – Uma Sessão Pobre de Autoelogios

Hugo Penteado Nem quis mais participar em 2017. Não sei quem escolheu o termo infeliz de 360 graus para a conferência, mas é perfeito, a conferência deu a sensação nítida que giramos, giramos, giramos e não saímos do lugar. Na verdade saímos: estamos muito pior do que quando esse movimento todo começou há 20 anos atrás. Sustentabilidade que não muda absolutamente nada é pior do que não fazer sustentabilidade alguma, apenas pelo fato que cria uma sensação de que algo está sendo feito. Não está. Os troféus de sustentabilidade continuam sendo esgoto nas cidades, lixões, desastre causado pela Vale em Minas, desastre do Golfo do México, Alberta, desmatamento para monocultura, agrotóxicos em larga escala dizimando biodiversidade e insetos indispensáveis à vida, mudança acelerada do clima, concentração extrema e descontrolada de renda e riqueza, poluição ininterrupta, extinção da vida acelerada, etc. Não há um só indicativo bom nisso tudo, apesar de tanta conferência e crendices. De uma form

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